A Felicidade

Seguindo sem mais demora, agora com um texto de Daniel Veneri.

Sinta, você pode sentir a felicidade...

Eu encontrei a felicidade. Ela é tão bonita... Sabe quando a gente não tem pra onde correr, não sabe o que fazer e como agir? Pois é, foi em meio a esses conflitos e reflexões que encontrei a felicidade e ela é tão simples! O coração da gente pulsa diferente e, se me pedissem para defini-la, eu a definiria assim:

Felicidade é saber que podemos conversar com Deus.

Felicidade é quando minha mãe me abraça e se preocupa comigo.

Felicidade é quando leio uma coisa nova, leio um livro, leio um poema ou texto, ouço música... Talvez as pessoas não conheçam o lado bom e prazeroso da vida, que não é apenas bebidas, sexo, consumir e sim ouvir música erudita, assistir uma apresentação de teatro ou balé, assistir filmes de comédia, romance ou de crítica social e saber enxergar o que agrega ou não.

Felicidade é quando você não tem nada para comer e alguém lhe dá o alimento. E não é só de alimento que sentimos fome diariamente, é de um elogio, de uma vacina de ânimo, de um empurrão para seguir em frente.

Felicidade é dançar até que pare de sentir as pernas.

Felicidade é quando a gente se contenta com pouco, mas rala anonimamente em busca daquilo que se deseja.

Felicidade é quando a gente se sente bem consigo próprio e mesmo sozinho sente a mesma felicidade.

Felicidade é ver meus irmãos contentes, tanto aqueles de sangue quanto os de coração.

Felicidade é ajudar sem esperar nada em troca.

Felicidade é ter várias mães, com nomes e gostos diferentes, mas mães.

Felicidade é ter uma cama para deitar e saber que tem uma amiga, a qual nunca nos deixa na mão.

Felicidade é andar com um amigo e conversar sobre a vida, os amores, o presente e o que fazer para mudar o mundo.

Felicidade é tomar um banho de chuva e deixar as pessoas pensarem o que quiser.

Felicidade é conversar com a natureza e ver o sol, a lua, as estrelas brilharem.

Felicidade é repartir um bombom com alguém, mesmo querendo comer inteiro.

Felicidade é aprender com a ternura e sabedoria das pessoas experientes.

Felicidade é fazer uma roda de amigos que a gente conhece ou que acaba de conhecer e cantar Beatles, Zeca Baleiro, Maria Gadú...

Felicidade é estudar o Espiritismo e aprender cada vez mais sobre ele e como ele nos transforma.

Felicidade é ouvir a palestra do Raul e ser regido por ele enquanto cantamos “Deus está aqui”.

Felicidade é saber que a vida não acaba e através de nossas ações em prol do bem podemos evoluir.

Felicidade é fazer parte da mocidade, ter amigos diferentes, um que diz “chacarinha”, uma outra que tem crise de riso, um que tem uma risada bem estranha, uma que tem medo de filme de terror, uma professora que diz “super bonder”, um que gosta muito de rádio, uma que canta com a alma, um que se expressa muito bem, mas todos juntos entoando a mesma canção...

Felicidade é tirar uma fotuuuuuuuuuuuuu... e cantar no final da música tchu...tchu...

Felicidade é estar em família, junto das pessoas que gostamos.

Felicidade é contar com pessoas tão boas em nossas vidas.

Felicidade é poder agradecer o dom da vida.

Felicidade é preciso sentir, ela tem gosto de simplicidade e quando se encontra é especial, arrepia... Porque não aprendemos a valorizar mais as coisas simples e que realmente nos fazer sentir bem? Ser a gente mesmo, sem máscaras.

Felicidade, afinal, é o que nunca reparamos e nem damos valor em nossa caminhada na Terra, por isso a encontre dentro de si primeiro, depois a agarre e preencha os vazios que só nós podemos dar cor e sentido se abrirmos o coração.

E se repeti demais a palavra felicidade é porque agora consigo enxergá-la e o mais importante senti-la.